sábado, 11 de setembro de 2010

o amor verdadeiro nuns inspira(jesus)

Amor e Prazer

O prazer está conotado frequentemente com o pecado. No caso concreto do amor, o prazer é associado ao amor sexual, frequentemente visto como pecaminoso, associado a excessos, à irresponsabilidade. E no entanto o prazer existe em todas as formas de amor, e regula toda a nossa existência e os nossos comportamentos…

Os nossos amores podem implicar por vezes sacrifícios, generosidade, compaixão, caridade, doação, mas até no fundo desses amores e desses actos não deixa de haver prazer. Na base do amor a namorados, cônjuges, pais, filhos há também sentimentos de alegria, apaziguamento, harmonia, ou seja, em suma, sentimentos de prazer.

Quando amamos Deus, não deixamos de retirar prazer, satisfação, desse amor. Quando amamos certas ideias, certas formas de poder, ou certas expressões artísticas, fazemo-lo porque temos prazer nisso. O amor é indissociável do prazer. Não se pode amar duradouramente e intensamente sem retirar prazer daquilo que amamos.

É inelutável e ineliminável. As nossas vidas estão balizadas por princípios e regras de prazer e dor. Somos animais cujos comportamentos e mentes estão enquadrados nesses termos. Procuramos o prazer (por via do amor, ou por outras vias), e fugimos à dor. Procuramos o prazer da comida, o prazer da poesia, o prazer da música, o prazer do poder, do domínio. Fugimos à dor imediata, à dor causada pelo espectro da morte, à dor associada aos nossos medos.

Nesta perspectiva, o amor é apenas uma das vias de obter prazer, alegria - a via porventura mais importante, sem a qual, a vida perde sentido.




O SENTIDO DAS NOSSAS VIDAS
O sentido da vida

O amor dá sentido às nossas vidas, tal como a amizade, ou a arte, ou a crença em Deus. São factores de felicidade, de paz interior, de harmonia, que suportam as nossas existências.

Mas há o outro lado. Há a crueldade do mundo, a dor, o mal, para já não falar da morte. Eles são tigres escondidos, emboscados e prontos a atacar os incautos, para usar uma imagem presente nas escrituras budistas. Eles podem ser factores de infelicidade, geradores de falta de sentido da nossa vida.

E são entre estes dois pêndulos que se desenrolam as nossas vidas. E quando pensamos em tudo isto, os nossos estados de alma, originam diversas e desencontradas reflexões sobre o sentido da vida.

É sobre essas reflexões e pensamentos, sobre o que homem pensa e tem dito das suas vidas – e o que a filosofia tem avançado – que este site se debruça.

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